Dia Mundial da Alimentação CRN-4.
Cultivar, Alimentar, Preservar. Juntos: abraçando a diversidade.
Dia: 16/10/2020 – De 16 às 19h – Plataforma Sympla/Zoom
Programação:
16:00 às 16:10h – Boas vindas: Manuela Dolinsky (Presidente CRN-4)
Claudia Olsieski da Cruz (Vice-Presidente CRN-4)
Wanessa Natividade (Secretária CRN-4)
Anna Carolina Rego (Tesoureira CRN-4)
16:10 às 16:40h – Aline Ferreira – “Alimentação e nutrição de povos indígenas do Brasil”
16:40 às 17:20h – Daniel Alves de Oliveira – “O acesso da população preta a uma alimentação saudável e adequada”
17:20 às 18:00h – Isis Gois – “SAN e Cuidados em Nutrição na População Trans”
18:00 às 18:40h – Ligia Amparo – “O comer como ato ético-político-afetivo, sustentável e inclusivo”
18:40 às 19:00h – Espaço para perguntas
19:00h – Encerramento
Observação: Programação sujeita a alterações
16 de Outubro: Dia Mundial da Alimentação
Ter uma alimentação saudável é fundamental para ter uma vida saudável e longe de várias doenças. Mas, na prática, o que realmente significa ter hábitos saudáveis? “A alimentação saudável é aquela adequada às necessidades biológicas e culturais de cada pessoa, apropriada do ponto de vista da qualidade, quantidade e variedade. É se alimentar de acordo com as necessidades de cada fase da vida e é preciso que ela seja acessível do ponto de vista físico e financeiro, e ainda ser baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis”, explica Gisele Bortolini, coordenadora de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde.
Segundo a coordenadora, uma refeição saudável é composta por um prato com base em alimentos in natura, aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixar a natureza, e que estejam minimamente processados. “É fundamental que esses alimentos façam parte do dia a dia para ter uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada”, comentou a Giseli.
Alimentação variada
Alimentos de origem animal são boas fontes de proteínas e da maioria das vitaminas e minerais, mas não com fibra e podem apresentar elevada quantidade de calorias por grama e teor excessivo de gorduras não saudáveis. Já os alimentos de origem vegetal, costumam ser boas fontes de fibras, de vários nutrientes e geralmente têm menos calorias por grama do que os de origem animal. “Individualmente, tendem a não fornecer, na proporção adequada, todos os nutrientes de que necessitamos. Isso explica a razão de a espécie humana ter evoluído de modo a se tornar apta a consumir grande variedade de alimentos”, reforça a Gisele.
Alimentos ultraprocessados podem resultar em obesidade
A coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, XX, aconselha que criemos o hábito saudável evitando alimentos ultraprocessados para evitar a obesidade e outras doenças crônicas. “Os ingredientes principais dos alimentos ultraprocessados fazem, com frequência, que sejam ricos em gorduras ou açúcares e, muitas vezes, simultaneamente. Estes alimentos tendem a ser muito pobres em fibras e sua composição nutricional favorece o aparecimento de doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer, além de contribuir para aumentar o risco de deficiências nutricionais”, ressaltou ela.
Quando se consome alimentos ultraprocessados, tende-se a ingerir mais calorias do que se necessita e calorias ingeridas e não gastas inevitavelmente acabam estocadas no corpo na forma de gordura. O resultado é a obesidade.
Uma alimentação saudável contribui para a melhora da qualidade de vida da população, reduzindo a prevalência do excesso de peso (sobrepeso e obesidade), doenças crônicas associadas e outras doenças relacionadas à alimentação e nutrição. Alimente-se bem!
Coordenação de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde, para Blog da Saúde